quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Síntese dos textos Volta ás aulas, Ambição e ética e Fazer o que se gosta do Autor Stephen Kanitz.


Segundo o autor, os jovens de hoje devem preocupar-se em aprender a pensar e tomar decisões. Estamos sempre acostumados a sermos ouvintes dos professores e quando somos pegos de surpresa para poder dirigir uma aula ou apenas responder alguma pergunta, dar uma solução para algum problema onde toda atenção está voltada para o aluno, não sabemos nos comportar.

Cita também que muitos problemas que teremos de enfrentar, o livro não nos dará a resposta. Problemas que nunca foram vividos, onde estamos sozinhos no mundo. Para ele as instituições de ensino não ensinam até hoje o jovem a pensar. Não adianta ficar usando soluções do passado pensando que irá resolver o presente. Nos dias de hoje ensinar fatos e teoria é de pouca utilidade.

O autor chama a atenção dizendo que ensinar a pensar não é tão fácil assim, mas que o jovem de hoje concentre-se em aprender a pensar e tomar decisões, pois é uma das competências mais importantes do mundo que vivemos hoje.

Para Kanitz, não há nada de errado em ser ambicioso na vida, nem de termos grandes ambições. O problema é passar por cima da ética para conquistar a ambição. Ética é não mentir, não passar por cima dos outros, não roubar,etc.

Temos que ter ética antes de qualquer ambição. Não podemos deixar nossas ambições virem na frente de qualquer coisa, principalmente da família. A ambição nunca pode anteceder e sim preceder a ética.

Cita ainda, que fazer o que se gosta nem sempre é possível. A sociedade tem necessidades que com certeza algumas pessoas fazem mas não é o que gostaria de verdade, como pegar o lixo nas ruas ou os médicos que trabalham nos dias de domingo e feriados. Temos necessidades pessoais e vivemos em um mundo capitalista. Fazemos o que gostamos de graça.

Kanitz diz que se você faz o que não gosta a saída é aprender a gostar do que você faz. Fazer com esmero, perfeição e bem feito. E isso não é só um conselho profissional como também um conselho de vida. Viva com esse objetivo dando sempre o melhor de você que aí será aplaudido, procurado, e outras portas se abrirão.

Autora: Paula Dantas.

Uma visão sobre o conhecimento, ética e profissão a partir de Kanitz*


 Volta às aulas... o que esperamos e estamos acostumados quando o calendário letivo se aproxima? Vai começar aquela chatice... alguns pensam, outros esperam ansiosos para fazer novas amizades e tem aqueles sedentos de conhecimento, pois bem, é disso que trataremos.

O que os jovens de hoje estão acostumados são esperar o professor para que este lhe passe algum conteúdo a partir de uma visão ou um tema especifico já estudado e bastante difundido, até mesmo exaurido por uma determinada ciência.

 Todavia, esses alunos não vão em busca do conhecimento, o conhecimento vai até eles. O que o autor sugere é que professores incitem mais os seus alunos a pensar e tomar decisões sobre problemas que até o presente momento não foi feito sob a ótica de nenhuma ciência, para que daí surja novos teóricos modernos, como surgiram em séculos passados, a exemplo de Newton, Freud, Galileu...

Entretanto, para que se incite um aluno à busca do conhecimento, é preciso tornar além de ambicioso (seu projeto), tornar-se Ético, pois, só se alcançará o sucesso pleno da coisa, se formos corretos com aquilo que pregamos e acreditamos que seja, do contrário estaremos cavando o próprio insucesso.

Nesse tocante os professores tem papel fundamental na formação dos alunos aliados com seus pais.

Tratar de ética não é uma tarefa muito fácil e simples, principalmente para os jovens, pois a vontade de “ter e ser” já se começa a brotar da mais tenra idade e às vezes acaba desestimulando sua ambição.

Outro fator importante para uma pessoa em formação é a preocupação em “o que fazer e o que ser”. Os pais se preocupam em demasia com seus filhos e portanto dizem para que façam – na sua maioria- o que gostam de fazer, mas que por dentro torcem para que eles façam aquilo que lhe traga um retorno financeiro.

Esses mesmos pais não se preocupam como as coisas estão sendo feitas atualmente, mas sim que sejam feitas, como um produto acabado final, em detrimento de um fazer aquilo que tem que ser feito por prazer.
O que se tem notado é a preocupação em se fazer o “que se gosta, aliado com o retorno financeiro”.

É notável que se fizermos aquilo que só gostamos, teríamos um caos generalizado, pois, as tarefas mais ignominiosas não seriam feita por ninguém.

O que se deve ter em mente e difundido por todos é que “já que não podemos fazer aquilo, ou tudo aquilo, que amamos, podemos amar aquilo que fazemos, e em contrapartida, teremos a consequência esperada por todos: o retorno financeiro.

Autor: Vicente Dantas


*sobre o autor: Stephen Kanitz é consultor de empresas e conferencista, mestre em Administração de empresas pela Harvard University.