quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Uma visão sobre o conhecimento, ética e profissão a partir de Kanitz*


 Volta às aulas... o que esperamos e estamos acostumados quando o calendário letivo se aproxima? Vai começar aquela chatice... alguns pensam, outros esperam ansiosos para fazer novas amizades e tem aqueles sedentos de conhecimento, pois bem, é disso que trataremos.

O que os jovens de hoje estão acostumados são esperar o professor para que este lhe passe algum conteúdo a partir de uma visão ou um tema especifico já estudado e bastante difundido, até mesmo exaurido por uma determinada ciência.

 Todavia, esses alunos não vão em busca do conhecimento, o conhecimento vai até eles. O que o autor sugere é que professores incitem mais os seus alunos a pensar e tomar decisões sobre problemas que até o presente momento não foi feito sob a ótica de nenhuma ciência, para que daí surja novos teóricos modernos, como surgiram em séculos passados, a exemplo de Newton, Freud, Galileu...

Entretanto, para que se incite um aluno à busca do conhecimento, é preciso tornar além de ambicioso (seu projeto), tornar-se Ético, pois, só se alcançará o sucesso pleno da coisa, se formos corretos com aquilo que pregamos e acreditamos que seja, do contrário estaremos cavando o próprio insucesso.

Nesse tocante os professores tem papel fundamental na formação dos alunos aliados com seus pais.

Tratar de ética não é uma tarefa muito fácil e simples, principalmente para os jovens, pois a vontade de “ter e ser” já se começa a brotar da mais tenra idade e às vezes acaba desestimulando sua ambição.

Outro fator importante para uma pessoa em formação é a preocupação em “o que fazer e o que ser”. Os pais se preocupam em demasia com seus filhos e portanto dizem para que façam – na sua maioria- o que gostam de fazer, mas que por dentro torcem para que eles façam aquilo que lhe traga um retorno financeiro.

Esses mesmos pais não se preocupam como as coisas estão sendo feitas atualmente, mas sim que sejam feitas, como um produto acabado final, em detrimento de um fazer aquilo que tem que ser feito por prazer.
O que se tem notado é a preocupação em se fazer o “que se gosta, aliado com o retorno financeiro”.

É notável que se fizermos aquilo que só gostamos, teríamos um caos generalizado, pois, as tarefas mais ignominiosas não seriam feita por ninguém.

O que se deve ter em mente e difundido por todos é que “já que não podemos fazer aquilo, ou tudo aquilo, que amamos, podemos amar aquilo que fazemos, e em contrapartida, teremos a consequência esperada por todos: o retorno financeiro.

Autor: Vicente Dantas


*sobre o autor: Stephen Kanitz é consultor de empresas e conferencista, mestre em Administração de empresas pela Harvard University.

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